Recentemente o Governador do Estado do Ceará, Cid Ferreira Gomes, para poder apoiar a presidente Dilma Rousseff nas eleições de 2014 (e não o seu companheiro de partido Eduardo Campos, que também será candidato a presidente no mesmo ano ao lado de Marina Silva) resolveu estrategicamente trocar de grupo, agora o governador cearense pertence ao recém-criado Partido Republicano da Ordem Social (PROS) deixando para trás, juntamente com o pernambucano Eduardo Campos, o Partido Socialista Brasileiro (PSB).
Tal decisão causou um rebuliço interno no PSB, proporcionando a migração de cerca de 500 políticos, adeptos ao governador, para o novo partido, que em decorrência do ato tornou-se a 7ª maior bancada da Câmara, com 28 deputados federais.
A troca de partido provocou, também, efeitos em nosso município, Coreaú. Segundo informações da imprensa local, a prefeita Érika Cristino, o chefe de gabinete Chico Antônio, os vereadores e demais filiados ao PSB, a partir de agora, fazem parte não mais deste, mas do PROS.
Fazendo uma análise geral a respeito do assunto (e não cometer o equívoco de indagar especifica e unicamente a alteração na esfera municipal) percebemos que há uma grande deturpação do verdadeiro significado de Partido Político e o que ele representa para nós brasileiros.
Sinteticamente, partido político nada mais é do que um grupo de pessoas que se unem buscando conquistar e exercer o poder político, representado por uma ideologia. Sua importância consiste na manutenção da democracia de nosso país, que ficaria fragilizada sem tal instituto.
Embora seja essa a verdadeira essência, percebemos que os partidos, a maioria deles, são manobrados segundo os interesses de particulares de um ou outro político, isto é, de uma minoria que quer chegar ou permanecer no poder e não da coletividade. Essa prática não é de agora.
Quando alguém filia-se a um partido é por que ver nele uma semelhança de pensamento, uma visão de mundo, um ideário o qual não se percebe nos outros partidos.
No entanto, tornou-se ordinário mudar de partido, tratam-no simplesmente como uma peça de roupa na qual deve-se trocar todos os dias. Mostra-nos tal ação, que a ideologia partidária diminui a cada dia no Brasil (se já não se acabou). São mais de 30 partidos políticos existentes em nosso país, ou seja, mais de 30 possibilidades diferentes. Veja como acontece: se ocorreu uma briga interna, separa e cria um novo. Se estiver numa situação ruim troca de partido.
Por incrível que possa parecer, há uma grande semelhança entre os políticos contemporâneos e os jogadores de futebol, vejamos: um determinado jogador é formado por um time (muitas vezes desde criança), depois é contratado por outro e o trata com muito “amor” beijando o escudo e levantado o uniforme como se fosse apaixonado e um grande torcedor do novo time. Mera encenação, o que está por trás é o interesse e o oportunismo girando em torno do poder, do dinheiro e da fama. Com os políticos, pelo menos a maioria deles (não podemos generalizar), não funciona de maneira diferente.
Voltando a falar de Cid Gomes, ele não agiu pensando na coletividade, mas sim de si e de seu grupinho. Traiu o seu companheiro e partido para apoiar Dilma em 2014, sem dúvida nenhuma, objetivando concretizar seus interesses no mesmo ano. Será que se a aprovação do governo Dilma tivesse continuado em queda o governador teria tomado à mesma decisão? Claro que não!
Um oportunismo generalizado tomou conta do PSB, vários prefeitos e vereadores, dentre outros filiados, sem pensarem duas vezes decidiram de cara seguir os passos do governador. Tudo por mero interesse, vislumbrando o bem de si. Figurativamente, afinal, é “cobra engolindo cobra”.
Fica a análise para reflexão.
Por Hélio Costa
Tal decisão causou um rebuliço interno no PSB, proporcionando a migração de cerca de 500 políticos, adeptos ao governador, para o novo partido, que em decorrência do ato tornou-se a 7ª maior bancada da Câmara, com 28 deputados federais.
A troca de partido provocou, também, efeitos em nosso município, Coreaú. Segundo informações da imprensa local, a prefeita Érika Cristino, o chefe de gabinete Chico Antônio, os vereadores e demais filiados ao PSB, a partir de agora, fazem parte não mais deste, mas do PROS.
Fazendo uma análise geral a respeito do assunto (e não cometer o equívoco de indagar especifica e unicamente a alteração na esfera municipal) percebemos que há uma grande deturpação do verdadeiro significado de Partido Político e o que ele representa para nós brasileiros.
Sinteticamente, partido político nada mais é do que um grupo de pessoas que se unem buscando conquistar e exercer o poder político, representado por uma ideologia. Sua importância consiste na manutenção da democracia de nosso país, que ficaria fragilizada sem tal instituto.
Embora seja essa a verdadeira essência, percebemos que os partidos, a maioria deles, são manobrados segundo os interesses de particulares de um ou outro político, isto é, de uma minoria que quer chegar ou permanecer no poder e não da coletividade. Essa prática não é de agora.
Quando alguém filia-se a um partido é por que ver nele uma semelhança de pensamento, uma visão de mundo, um ideário o qual não se percebe nos outros partidos.
No entanto, tornou-se ordinário mudar de partido, tratam-no simplesmente como uma peça de roupa na qual deve-se trocar todos os dias. Mostra-nos tal ação, que a ideologia partidária diminui a cada dia no Brasil (se já não se acabou). São mais de 30 partidos políticos existentes em nosso país, ou seja, mais de 30 possibilidades diferentes. Veja como acontece: se ocorreu uma briga interna, separa e cria um novo. Se estiver numa situação ruim troca de partido.
Por incrível que possa parecer, há uma grande semelhança entre os políticos contemporâneos e os jogadores de futebol, vejamos: um determinado jogador é formado por um time (muitas vezes desde criança), depois é contratado por outro e o trata com muito “amor” beijando o escudo e levantado o uniforme como se fosse apaixonado e um grande torcedor do novo time. Mera encenação, o que está por trás é o interesse e o oportunismo girando em torno do poder, do dinheiro e da fama. Com os políticos, pelo menos a maioria deles (não podemos generalizar), não funciona de maneira diferente.
Voltando a falar de Cid Gomes, ele não agiu pensando na coletividade, mas sim de si e de seu grupinho. Traiu o seu companheiro e partido para apoiar Dilma em 2014, sem dúvida nenhuma, objetivando concretizar seus interesses no mesmo ano. Será que se a aprovação do governo Dilma tivesse continuado em queda o governador teria tomado à mesma decisão? Claro que não!
Um oportunismo generalizado tomou conta do PSB, vários prefeitos e vereadores, dentre outros filiados, sem pensarem duas vezes decidiram de cara seguir os passos do governador. Tudo por mero interesse, vislumbrando o bem de si. Figurativamente, afinal, é “cobra engolindo cobra”.
Fica a análise para reflexão.
Por Hélio Costa